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Espiritism&AllanKardec

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Trabalhadores da Paz

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Palestra - Obsessão e Desobsessão

Que o tema de hoje Obsessão e Desobsessão possa nos ajudar a elevar-nos tanto moral quanto espiritualmente

Embora atual, há 150 anos no L.E. os amigos espirituais já nos alertavam quanto aos cuidados que devemos tomar no que diz respeito a estes processos obsessivos que assolam há tanto tempo a humanidade.

Existem inúmeras passagens bíblicas onde Jesus libertava vítimas consideradas possuídas (obs. Anteriormente o termo para obsessão era utilizado possessão).

1. No episodio do endemoninhado Gadareno, respondendo à pergunta de Jesus: - Qual é o teu nome? O obsessor responde: - Legião, porque somos muitos. (Mc 5:1)

2. Quando Jesus cura M.Madalena (Lucas 8:2) temos a afirmativa de que saíram dela Sete demônios.

Lembrando que Jesus sempre deixava a frase a todos aos qual socorria: - Vá e não peques mais!

O que será que Jesus queria expressar com esta frase tão prognostica? Nestas duas breves passagens temos dois ensinamentos:

O primeiro que pode haver muitos obsessores agindo sob uma mesma pessoa;

O segundo que se faz necessária fé, coragem e vontade para mudar para que a cura se restabeleça e prevaleça.

O Espiritismo não foge aos princípios de Jesus, pois nos instrui quanto à necessidade continua de vigilância, pois a obsessão é uma doença moral.

Não há obsediado que um dia não tenha sido um algoz! Allan Kardec

Mas o que significa o termo Obsessão?

E.S.E. cap. 28 item 81 – è a ação persistente que um Espírito exerce sobre um indivíduo (...).

Suely Caldas – Configura-se a obsessão toda vez que alguém, encarnado ou desencarnado exercer sobre outrem constrição mental negativa, por um motivo qualquer, através de simples sugestão, coação com objetivo de domínio.

L.E. Q.459 – Os espíritos influem em nossos pensamentos e atos? Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que quase sempre são eles que vos dirigem.

(...) entendemos, portanto que todos nós somos influenciados o tempo todo, mas depende sempre de nossa vontade, pois temos o livre arbítrio de agirmos no bem ou no mal.

Existem diversos graus de obsessão que A.K. classifica da seguinte forma:

Obsessão Simples – Percebida pela própria pessoa. O chamado “encosto” situações mentais e fluídicas esporádicas.

Ex. Pessoa que fica entristecida sem motivo aparente e “entra em sintonia” com espíritos na mesma freqüência.

Ex. Pessoa que se queixa demais, criando um círculo vicioso e pernicioso para si própria atraindo espíritos negativos.

Fascinação – Quando o Espírito exerce ação direta no pensamento da pessoa. Fazendo-o crer-se superior, dono da verdade, instigando-lhe todo seu orgulho, vaidade e alimentando-lhe o seu ego. Pode inclusive levá-lo a ações ridículas, comprometedoras e até perigosas.

Ex. O Livro Aconteceu na Casa Espírita – Temos a narrativa onde legiões de Espíritos Equivocados querem acabar com determinada Casa Espírita e são instruídos por seu Dirigente a agirem influenciando os servidores/trabalhadores alimentando-lhes o ego, a vaidade para que se afastassem dos trabalhos. Dentre os exemplos temos o caso do Médium que é levado a crer que não é valorizado (o espírito sopra. você é melhor que fulano... ele é que leva a fama... isto é uma injustiça...) No caso da trabalhadora de muitos anos (você é que deveria ser a dirigente... não fulano...) etc.

Tal livro clareia muito bem a idéia de fascinação. E de quanto ainda somos influenciados, mesmo estando trabalhando assiduamente nesta ou naquela casa. Precisamos mantermos firmes e vigilantes.

Subjugação – a vontade do obsediado é dominada moral e fisicamente.

Ex. No livro Libertação – A.Luiz temos o caso clássico de Margarida que é mantida por obsessores que já a magnetizavam a ponto de fazê-la ficar acamada minando-lhe as forças completamente.

Quando nos aprofundamos nos estudos sobre obsessão nos surpreendemos com inúmeros relatos onde fica claro que somos sempre nós os únicos responsáveis por nossos destinos.

Se choramos = fizemos chorar // Se sorrimos = fizemos sorrir É a lei da ação e reação – Da causa e efeito a nos acompanhar através de nossas múltiplas existências.

Sabemos pois que, se agirmos sempre no bem e no amor fatalmente colheremos bons frutos no futuro!

Outro esclarecimento importante que a D.E. nos oferece é no que diz respeito aos diversos tipos de obsessão:

1. Encarnado para Encarnado: Pessoas obsediando pessoas por incrível que parece existem em grande número entre nós. Tais obsessões ocorrem por conta de um amor possessivo sufocando a liberdade do outro.

Ex. Marido limita liberdade da esposa // Pais que dominam filhos exigindo que cursem esta ou aquela faculdade, namorem e casem com esta ou aquela pessoa (...)

2. Desencarnado para Desencarnado: Sabemos que o corpo espiritual continua sua jornada no além túmulo por este motivo há obsessões que prevalecem por muitas vidas. Espíritos que se obsediam por múltiplas existências até que se faça presente o perdão e o amor ausente na maioria das vezes.

3. Encarnado para Desencarnado: Ao contrário do que pensamos é um fato bastante comum pois ainda vivemos um amor egoísta e possessivo e quando um ente querido parte na frente somos nós que frequentemente fixamo-nos mentalmente neste ser tirando-lhe o sossego por conta da inconformação e desespero.

Ex. Chico Xavier, em uma de suas inúmeras psicografias recebe um apelo de um espírito , já desencarnado há mais de 20 anos, solicitando à mãe que desfizesse o quanto que lhe pertenceu quando em vida e parasse de chorar (...)

Sabemos que a dor da perda de um ente querido é grande mas entendemos, como espíritas, que se continuamos sofrendo, chorando também fazemos chorar e sofres aquele que partiu.

4. Desencarnado para Encarnado: Evidentemente por ser mais fácil ao desencarnado influenciar e dominar a mente daquele que não o vê, tal processo obsessivo parece ser de maior incidência.

Ex. Temos inúmeros exemplos entre eles no livro Sexo e Destino de André Luiz onde o personagem Cláudio é influenciado constantemente para continuar seus vícios de sexo e drogas levando-o à completa desesperação (...)

5. Obsessão Recíproca: No livro “Nos Domínios da Mediunidade” – A.Luiz temos um exemplo clássico onde Libório obsediava uma mulher por quem nutria imensa paixão e esta achava-se sintonizado com o mesmo pensamento de perseguição recíproca.

6. Auto-Obsessão – Allan Kardec: “O homem não raro é o obsessor de si mesmo!”

Existem grande número de pessoas, doentes da alma que percorrem os consultórios médicos em busca de diagnósticos inexistentes. Quase sempre se auto obsediam recordando-se de “fantasmas” que o fizeram sofrer no passado, tornando-se eternas vítimas de si mesmos.

Expulsão do obsessor:  (?)

Igreja Católica: Há tempos atrás havia a prática do chamado exorcismo onde o Padre, através de orações e invocações fazia o “possesso” ser libertado do possessor... Hoje já fora abolido através de práticas mais cristãs.

Outras Igrejas: Sessões de descarrego onde o “obsessor” é tratado como “Satanás” e é expulso e não doutrinado.

Doutrina Espírita: Entendemos o obsessor como um espírito em profundo sofrimento que precisa ser esclarecido. É explicado que somente através do perdão e do amor é que seremos felizes e livres das amarras do ódio.

Geradores da obsessão:

L.M. Item 252 “(...) As imperfeições morais dão abertura à ação dos espíritos obsessores!”

Portanto esta justamente em nossas próprias imperfeições a porta aberta aos processos obsessivos.

1. Pensamentos e estados emocionais negativos criam zonas mórbidas em nosso estado mental abrindo portas para todo tipo de influência perniciosa ao nosso espírito.

Manuel Philomeno de Miranda “Bastidores da Obsessão” afirma que em toda obsessão, mesmo em casos mais simples o encarnado conduz em si mesmo os fatores que lhe causam obsessão!

2. Invigilância – Deixarmos de observar nosso comportamento, deixarmos a prece de lado, a ida a um templo religioso, tarefas no bem...

Quando Jesus, em diversas passagens pedia atenção para o “Vigiai e Orar” era porque o supremo rabi sabia de nossas fraquezas morais e que facilmente caímos nos erros morais que nos acompanham por séculos.

3. Escravização do pensamento:

- Escravos dos Vícios,
- Sexo,
- Dinheiro,
- Lazer,
- Matéria (Objetos de ordem material)

Deixando por completo um lado importante de nossa vida que é cuidar de nossa vida espiritual. Motivo este que levam inúmeras pessoas de alto poder aquisitivos aos divãs de analistas quando não de salas cirúrgicas em busca de perfeição física levando sempre à frustração e tristeza.

Tratamento / Formas de Prevenção:

Precisamos preencher nosso tempo vazio, ocioso: quem já não ouviu a frase: “cabeça vazia, morada do diabo”?

Não podemos deixar espaço vazio para pensamentos deletérios... Devemos preencher nosso tempo com qualidade;

- Leitura de bom nível,
- Palestras instrutivas/edificantes,
- Preces,
- Passes,
- Água fluidificada,
- Caridade, filantropia, trabalho no bem.

Mas se fizermos tudo isto e não mudarmos nossa má conduta, nossos pensamentos negativos, se não fazemos uma reflexão íntima, se não formos sinceros conosco, identificamos que somos egoístas, egocêntricos, vaidosos e que precisamos mudar nisto ou naquilo de nada adiantará tantas práticas / tantas idas e vindas neste ou naquele espaço religioso.

E segundo Albert Einstein:
"As pessoas querem mudanças mas continuam fazendo as mesmas coisas de antes”

Se eu quero mudança eu preciso mudar e a hora é agora!
Muito obrigada por sua atenção.
Paz e Luz a todos!

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