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Espiritism&AllanKardec

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Trabalhadores da Paz

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Palestra: Perdão E.S.E. X

No Capítulo XVII, em um dos itens E.S.E., nós vamos encontrar um esclarecimento fundamental para entendermos a lição de hoje. Justamente no item sobre a virtude, nos é esclarecido, que a virtude é um conjunto de qualidades, e os espíritos nos colocam que o perdão é uma virtude.
Já começamos a ver, então, que para chegarmos verdadeiramente a perdoar, é necessário desenvolvermos um conjunto de qualidades que estruturam a virtude do perdão.
Segundo a Bíblia em Mateus, temos:
"Se perdoardes aos homens, as faltas que fazem contra vós, vosso Pai Celeste também perdoará vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, quando vos ofendam, vosso Pai também não perdoará vossos pecados."
Recordando, ainda, o que o Mestre Jesus nos disse:
 "Com a mesma medida que medirdes, será medido."

E porquê fomos buscar esses itens? Justamente para esclarecer a nossa mente da necessidade que temos, de desenvolver em nós essas qualidades que nos levarão ao perdão.

Vamos recordar, ainda, o Capítulo anterior, que nos fala “Bem aventurados os mansos e os pacíficos, porque herdarão a Terra.” E Kardec nos diz, no item 4, do Capítulo 10, que estamos estudando, que: "Aquele que não é misericordioso, não pode ser brando nem pacífico."
E o que é a misericórdia?
A misericórdia é uma pré-disposição em perdoar uma ofensa. Antes de perdoarmos, precisamos desenvolver as qualidades da misericórdia, da brandura e da pacificidade. Aí, estaremos nós a caminho de culminar no perdão. Por isso é que é tão difícil conquistarmos essa virtude.
Mas se nos propormos uma metodologia para exercitarmos a misericórdia, certamente conseguiremos conquistar virtude tão necessária nos nossos relacionamentos.
Que tal exercitarmos a misericórdia nas pequenas ofensas?
O Apóstolo Paulo, nos fala em três tipos de perdão:
1- Perdoar aos seus inimigos é pedir perdão para si mesmo. 2- Perdoar as ofensas é mostrar que se está melhor. 3- Perdoar os amigos. é dar-lhes provas de amizade.
Agora, vamos analisar:
Quando um amigo nos faz alguma coisa, esbarramos em uma grande dificuldade: Logo ele? Esperava de todos, menos dele! Ele não poderia ter feito isso comigo! Isso mostra que estamos longe de fazer exatamente isso que Paulo nos diz. Perdoar os amigos, é dar-lhe provas de amizade. Cadê a nossa amizade? Onde está ela? Não estaremos nós, também, não dando o melhor de nós, àquele que dizemos ser o nosso amigo? Reflitamos nessa dificuldade.
Agora,vamos analisar quando Paulo diz: "Perdoar os inimigos é pedir perdão para si mesmo."
Se perdoar um amigo é difícil para nós, muito mais difícil se torna perdoar alguém que dizemos ser nosso inimigo, porque, ainda aí, precisamos refletir que é nós que estamos dizendo que ele é o nosso inimigo. Mas será que é mesmo?? O que nos leva a pensar e a rotular essa pessoa como inimiga? Precisamos refletir nisso!
Agora, vamos para outra análise, quando Paulo nos diz que: "Perdoar a ofensa é mostrar que se está melhor."
Vemos, aí, quando esse didata da alma, Paulo, nos coloca três formas de perdão. E nós vamos recordar, ainda, Jesus na sua passagem aqui na Terra, nunca foi contra o pecador, mas nunca apoiou o pecado. Jesus separava o pecador do pecado.
Não caberia a cada um de nós desenvolver uma metodologia própria para sanar as nossas dificuldades, e conquistar virtudes que nos darão, não o título de santidade, mas um forma de viver melhor, de sentir melhor, de pensar melhor, e conseqüentemente sermos mais felizes.
Allan Kardec nos coloca duas formas de perdoar:
1- A verdadeiramente cristã, ou 2- A que fere o outro. (?)
Racionalmente, é fácil para nós, dizermos que tudo está esquecido. Que desculpamos, que compreendemos. Mas, emocionalmente, sabemos que não é assim. O nosso sentimento com relação àquele que nos contraria, se modifica, conforme o grau da ofensa que nos fazem.
Por isso, eis aí um grande desafio para o ser humano: perdoar tantas vezes quantas vezes forem necessárias.
No relacionamento humano, não há como ocorrer tudo da forma que esperamos. Existem os desencontros. Somos diferentes, e certamente ocorrerá situação na qual seremos contrariados . Resta-nos pois, desenvolver em nós as qualidades, tais como: brandura, pacificidade, misericórdia, moderação, indulgência para chegarmos ao perdão.
Todas essas qualidades, nos fala Kardec e os espíritos, nos Capítulos IX, X, XIIV e XV , de O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos dando uma visão mais ampla sobre o perdão e facilitando-nos a vivência dessa virtude, desenvolvendo-a por etapas, através dos exercícios de cada momento nas nossas relação.
Quantos dissabores evitaríamos se soubéssemos silenciar quando não compreendemos. Silenciar quando não concordam conosco. Silenciar quando não nos compreendem. Porque o mais importante de tudo é o que sai de nós para o outro.
Precisamos buscar sempre no Mestre Jesus, aquele que conduz os nossos destinos, os indicadores que nortearam a nossa caminhada para a grande conquista do Amor.
Como Ele nos disse: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei."
Isto é um grande desafio que devemos nos propor para construir com este desafio superado, a nossa felicidade. Merecemos ser felizes. Merecemos estar de bem conosco mesmo.
Merecemos a Paz. É da Lei que tenhamos todo esse universo de bem-estar, de alegria. Só cabe a cada um de nós nos propormos e desempenhar esse grande empreendimento que faz parte da saga da nossa evolução. Vale a pena tentar.
Tente! O segredo dos que triunfam é começar sempre de novo...
 Recomece agora!

Paz e Luz à todos!

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