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Espiritism&AllanKardec

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Trabalhadores da Paz

terça-feira, 29 de março de 2011

Palestra: Espíritos Medianos do livro Céu e Inferno Cap.III

Todos nós nos acreditamos bons ou maus, segundo esta ou aquela atitude – não é mesmo? Dentre os homens encarnados na Terra há uma diversidade  de caráteres mas é fácil observarmos quando alguém comete um equívoco grave, infringindo as leis de Deus, como é o caso de alguém que comete um homicídio. Entretanto há ações do homem que nossos olhos não observam, mas somente os olhos do Criador!

Entendermos aqui um Planeta de Provas e Expiações por este motivo ainda haveremos de ver atuações no mal com uma certa freqüência, mas também atuações no bem na mesma constância.

Nossas máscaras
Quando no plano material, os homens têm a possibilidade de trabalhar o seu ser mais íntimo das mais variadas maneiras e pode revestir-se de inúmeras máscaras sem que nunca nenhum homem o condene.

Quantas vezes não vemos crimes ediondos acontecerem e, ao descobrirem o infrator a família/vizinhos/amigos se espantam e dizem: - Ele era tão calmo, bondoso, nunca fez mal a ninguém! Isto não aconteceu nem uma nem duas, mas milhares de vezes...

Quantos passam por toda uma encarnação sem serem retiradas as suas máscaras e quando desencarnam descobrem-se equivocados e arrependem-se.

No Desencarne
O homem muito materialista, que nada sabe ou crê da via pós morte quando do seu desenlace tem uma grande surpresa! Muitos são os que permanecem em sono profundo por muitos dias outros lamentam o mal que fizeram e o bem que não fizeram.A estes que não fizeram mal, mas que gostariam de ter feito mais durante sua existência corpórea podemos entender serem espíritos medianos, objeto de nosso estudo.

Céu e o Inferno
O livro Céu e o Inferno ou Justiça Divina têm na parte II inúmeros relatos de Espíritos que desencarnaram e nos narram como fora o seu passamento e em quais condições se encontra. Muito rico em detalhes e é onde nós espíritas buscamos maior entendimento à vida maior trazendo-nos muito esclarecimento, conforto e a certeza de que continuamos nossa jornada.

Espíritos Medianos
Conforme indicação de Allan Kardec seriam aqueles espíritos que ainda não atingiram a plenitude da felicidade, mas também não estão em situação de inquietude absoluta.

Para tal estudo temos exemplos bastante interessantes que haveremos de estudar em detalhe:

Caso I
JOSEPH BRÉF; Falecido em 1840, evocado em Bordeaux em 1862 por sua neta.O homem honesto segundo Deus ou segundo os homens.

1. Como estais entre os Espíritos? – R. Expio a minha falta de fé; Eu sofro, não como poderás entendê-lo, mas de desgosto por não ter empregado bem o meu tempo na Terra.

2. Como não o empregastes bem? Sempre vivestes como um homem honesto. – R. Sim, do ponto de vista dos homens; mas há um abismo entre o homem honesto diante dos homens e o homem honesto diante de Deus. Entre vós, é considerado como homem honesto quando ele respeita as leis de seu país, quando não faz mal ao seu próximo mas, freqüentemente, se lhe toma a honra e a sua felicidade sem escrúpulo. Mas para ser honesto diante de Deus, não ter infringido as leis dos homens; é necessário, antes de tudo, não ter transgredido as leis divinas.

Obs. Vejam que este relato do senhor desencarnado, que encontra-se em estado mediano nos trás firme a idéia de que há necessidade real de tirar toda e qualquer possível máscara de bom samaritano pois com a chegada aos reinos superiores seremos atingidos por nossa própria consciência que sentirá o peso de bem que deixamos de fazer e de todo o mal que causamos.

Caso II
O MARQUÊS DE SAINT-PAUL; Falecido em 1860, evocado a pedido de sua irmã, em 16 de maio de 1861.

Aqui estou. Estou errante, e esse estado transitório nunca traz nem a felicidade nem o castigo absoluto. Permaneci muito tempo na perturbação, e dela não saí senão para bendizer a piedade daqueles que não me esqueceram e oram por mim.

Obs.: Vejam a importância da oração para os que partiram, orar com amor para que eles tenham coragem e enfrentem o novo estado em que se encontram. Sabemos que orações sinceras são capazes de fortalecer e encorajar quem quer que seja, encarnado ou desencarnado.

Agora estou num estado transitório; as virtudes humanas adquirem aqui o seu verdadeiro valor. Sem dúvida, o meu estado é mil vezes preferível ao da encarnação terrestre; mas sempre carreguei em mim as aspirações do verdadeiro bem e do verdadeiro belo, e minha alma não estará satisfeita senão quando voar para os pés do Criador.

Obs.: Quando alçamos vôo ao mundo maior temos oportunidade de trabalho e refazimento, lembram do Livro de André Luiz “Nosso Lar”, quanto trabalho, quanto aprendizado e quanta oportunidade de crescimento. Também no plano espiritual teremos a chance de nos auto-aprimorarmos.

Caso III
Sr. CARDON, médico.
O senhor Cardon passara uma parte de sua vida na marinha mercante, na qualidade de médico de baleeiro, onde hauriu hábitos e idéias um pouco materiais; exercia a modesta profissão de médico do campo. Havia algum tempo, adquirira a certeza de que estava afetado de uma hipertrofia do coração, e, sabendo que essa moléstia é incurável, o pensamento da morte mergulhou-o numa sombria melancolia, da qual nada podia distrai-lo. Em torno de dois meses antes, predisse o seu fim, marcando o dia; quando se viu prestes para morrer, reuniu a sua família ao seu redor para dar-lhe um último adeus.

Sua mulher, sua mãe, seus três filhos e outros parentes estavam reunidos ao redor de seu leito; no momento em que sua mulher tentava erguê-lo, ele se abaixou, tornou-se de um azul lívido, seus olhos se fecharam, e foi julgado morto; sua mulher colocou-se diante dele para esconder esse espetáculo de seus filhos.

Depois de alguns minutos, ele reabriu os olhos; seu rosto, por assim dizer, iluminado, tomou uma expressão de radiosa beatitude, e exclamou:

"Oh! Meus filhos, quanto é belo! Quanto é sublime! Oh! A morte! Que benefício! Que coisa doce! Estava morto e senti a minha alma elevar-se bem alto, bem alto; mas Deus permitiu-me retornar para vos dizer: "Não deveis temer a morte, é a libertação..."

Obs.: Tanto Dr.Cardon como todos de sua família não acreditavam na vida após a morte e, por mérito, fora concedido a Dr.Cardon que desse este indicativo á sua amada família a fim não somente de consolá-los como também fortalece-los diante das dificuldades que haveriam de enfrentar.

A notícia de que Dr.Cardon falou após a morte se espalhou e logo quiseram saber mais detalhes e assim se fez novos contatos mediúnicos:

1.Destes-vos conta de onde estivestes? Foi longe da Terra, num outro planeta ou no espaço? – R. O Espírito não conhece o valor das distâncias tais como as considerais. Transportado por não sei qual agente maravilhoso, vi o esplendor de um céu como só nos sonhos poderia realizá-lo. Esse curso, através do infinito, é feito tão rapidamente, que não posso precisar os instantes empregados pelo meu Espírito.

Obs.: O tempo no plano espiritual não é igual ao da Terra. Outros relatos apontam que se vive uma vida inteira durante 01 ou 02 horas. Quantos de nós já não “cochilou” no sofá por 15 minutos e sonhou um história incrível que daria um livro ou mesmo um filme? E tal qual no plano espiritual um suspirar.

2. Atualmente, gozais da felicidade que entrevistes? – R. Não; eu bem que gostaria de poder gozá-la, mas Deus não pode me recompensar assim. Muito freqüentemente, estive revoltado com os pensamentos benignos que meu coração ditava, e a morte me parecia uma injustiça.

Obs.: Dr.Cardon confirma a total falta de fé na vida após a morte e sua revolta quanto ao seu desencarne. O Espiritismo trás esclarecimentos e muita força para casos como este.

3. Quando morreu (após sua mensagem aos seus familiares) já reconheceu-se de imediato como morto? R. Não; permaneci em transe, como em um sonho; foram necessários alguns dias para o meu despertar.

Obs.: Dr.Cardon confirma que muitas vezes passamos por um estupor, antes de acordarmos completamente para nova vida.

4. De onde provinham as belas e boas palavras que, quando do vosso retorno à vida, endereçastes à vossa família? – R. Elas eram o reflexo do que vira e ouvira; os bons Espíritos inspiravam a minha voz e animavam o meu rosto.

Obs.: Como já citamos, mentores espirituais permitiram sua última fala para que familiares pudessem observar a continuação da vida, desta forma aceitarem as leis divinas como naturais.

5. Dissestes que não gozais da felicidade que vislumbrastes; é que sois infeliz? – R. Não, mas lamento pelo bem que não fiz a dor constrange nesse mundo, mas reabilita para o futuro espírita. Goza de uma situação melhor do que quando na Terra, Deus ouviu as minhas preces e tenho agora crença absoluta nele; estou na rota da perfeição,

Obs.: O médico, passou por todo um estado de transição mas logo percebeu o mundo espiritual e por ter sido bom logo obteve o consolo, acolhimento e entendimento. Como narra o livro Nosso Lar, a condição de André Luiz...

Gostaria de nos aconselhar de como deveremos agir para que sejamos felizes nos planos maiores? R.
O futuro é a caridade, a benevolência em todas as ações; é acreditar que todos os Espíritos são irmãos, não se prevalecendo jamais de todas as pueris vaidades.

E para finalizarmos gostaríamos de ler a prece de Dr.Cardon que resume o ideal Cristão:
“Dizei freqüentemente esta prece:Deus de amor e de bondade, que dá tudo e sempre, concedei-nos esta força que não recua diante de nenhuma pena; tornem-nos bons, doces e caridosos, pequenos pela fortuna, grandes pelo coração. Que o nosso Espírito seja espírita na Terra, para melhor vos compreender e vos amar.Que o vosso nome, ó meu Deus, emblema de liberdade, seja o objetivo consolador de todos os oprimidos, de todos aqueles que têm necessidade de amar, de perdoar e de crer.”
CARDON.

Paz e Luz!

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