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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

FAMÍLIA: VISÃO SOCIAL E ESPIRITUAL

Sobre família  encontramos uma excelente passagem Bíblica em Mateus (C12-V46):
“Enquanto Jesus ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe.
- Disse-lhe alguém: Mestre, eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo.
- Jesus, fitando o seu interlocutor com aquele olhar doce e sereno respondeu: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?
- E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos, pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe...”
Jesus não estava renegando os laços familiares, mas aproveitando a oportunidade para nos trazer mais um de seus ensinamentos, dizendo-nos que existem as famílias espirituais e as famílias consangüíneas. O Mestre considerou seus apóstolos como sendo seus irmãos espirituais, diferentes dos seus irmãos carnais, aos quais estava meramente ligado por laços consangüíneos. Esta passagem busca incentivar a todos nós, a realizarmos um esforço de progresso no bem comum.
CONCEITO A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimónio ou adoção.
Visão Espiritual Há duas espécies de famílias, As famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. A família carnal é um grupo de Espíritos necessitados, em compromisso inadiável, para reparação e crescimento. As afeições reais sobrevivem, permanecendo indissolúveis e eternas. Independente do tipo de família que temos, vamos observar a importância desta instituição e como convivermos melhor dentro dela.
FUNÇÕES DA FAMÍLIA – (Numa visão sociológica).
BIOLÓGICA: Procriação de filhos para manutenção da espécie.
SOCIALIZAÇÃO: Fornecer condições aos novos seres, de relacionarem-se com a sociedade, preparando-os para a vida.
ECONÔMICA: Transmite noção de valores, comércio, propriedade, herança. Conhecimentos necessários ao crescimento e sustentação econômica das sociedades.
CULTURAL: A transmissão de educação e saber na perpetuação cultural e acompanhamento do progresso, embora não seja exclusividade da família, hoje temos rádio, tv, jornais, revistas, internet, e as ruas.
PSICOLÓGICA: A família é a base na qual se cria a nossa natureza como pessoa nos dando segurança, firmeza e confiança.
ESPIRITUAL: Educação do Espírito (através da orientação); Formação de valores regenerativos (corrigindo tendências equivocadas); Oportunidade evolutiva (adquirindo novos conhecimentos); Desenvolvimento da afetividade e do amor para atingir a dimensão da família universal (desarmando animosidades).
A família – Instrumento de progressoAo demonstrar que o homem é na realidade um Espírito em aprendizado na Terra, a Doutrina Espírita ampliou o conceito de família. Situando-a em bases espirituais o Espiritismo nos apresenta a família como instrumento de progresso, e oferece ao homem um programa de desenvolvimento que pretende enfocá-lo em suas dimensões biológicas, psicológicas, sociais e espirituais.
E dentro desse programa são definidos como objetivos gerais:
A integração do ser consigo mesmo/(...) com o próximo/(...)com Deus.

O desenvolvimento dessas faculdades pelo contato social tem início no ambiente doméstico aonde o Espírito dá continuidade ao seu aprendizado intelecto-moral. O Espírito reencarnado no seio familiar não é considerado inexperiente, é uma individualidade que traz consigo seus vícios e virtudes de passado. Por isso o processo de desenvolvimento não é começado, mas continuado a cada nova experiência de renascimento.
A vida em família é um ponto de referência que nos ajuda a manter contato com a realidade. As pessoas de nosso convívio apontam nossas falhas, ajudando-nos a corrigirmos os desvios de conduta.
Procuremos meditar sobre essas reclamações, será que eles não tem razão?
O melhor remédio para curar o egoísmo é viver em família. Porque no lar nós vamos compartilhar a vida com pessoas diferentes de nós. Podemos dar como exemplo, um filho que gosta de estudar, outro que não suporta um livro. A esposa prefere férias no litoral, o marido gosta do campo. E todos estão reunidos para um "lar, doce lar".
A família sadia é a que lida com várias verdades possíveis e não com um comportamento em bloco. E necessário haver interesse sobre como cada um se sente nesse convívio e quais as suas necessidades. Respeitar a individualidade característica de cada ser faz parte de uma convivência saudável e harmoniosa. O lar é o lugar sagrado que Deus concedeu às criaturas para que elas pudessem construir os elos do amor que representam o verdadeiro sentido e significado do Evangelho de Jesus.
Na família é que nós encontramos as nossas melhores companhias. Estamos reencarnados entre aqueles espíritos mais indicados ao nosso progresso espiritual. Eles nos trazem as lições ainda não aprendidas. Diante daquele familiar que representa um problema, indague-se qual a lição que a vida esta me trazendo. Paciência? Aceitação? Perdão? Doação?
Portanto vamos amar nossa família do jeito que ela é (esforçando-nos para que ela melhore). E se eles não são aquilo que gostaríamos que fossem, lembremo-nos de que nós podemos também não ser aquilo que eles esperavam.
Todos podemos ter uma casa, uma família, mas não temos um lar, se ali não houver. “Harmonia no lar” é a grande tarefa que se nos apresenta, pedindo esforço e dedicação de cada um em prol do bem comum. É um trabalho de todas as horas.
A perspectiva de integração global do ser consigo mesmo, com o próximo e com Deus, traz para a família uma responsabilidade maior. Traz o conceito de Família Universal, que supõe convívio fraterno entre todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, numa cooperação mutua objetivando o progresso conjunto dos seres e das coisas.
Ao Espiritismo coube a tarefa de ampliar o sentido da sociedade humana e fazê-la entrar nessa nova era de progresso moral, aonde os erros de passado se resolvam não mais contra o indivíduo, mas a seu favor e por ele mesmo.
Jamais construiremos uma comunidade segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe. A paz do mundo começa exatamente sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendermos a viver em paz entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações.
Fontes: E.S.E./S.O.S.Famíla,Divaldo Franco

Paz e Luz
Silmara Garcia

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