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Espiritism&AllanKardec

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Trabalhadores da Paz

terça-feira, 19 de outubro de 2010

PALESTRA - Evangelho Segundo e Espiritismo

Para falarmos de Espiritismo temos que reverenciar nosso codificar Sr.Hippolyte Leon Denizard Rivail, vulgo Allan Kardec.

Destacou-se como excelente aluno desde tenra idade e já aos 14 anos lecionava para os colegas chamando atenção de Pestalozzi, tornando-se seu discípulo.

Além de dedicado professor e diretor o Sr.Rivail, como era conhecido, publicou diversos livros na área pedagógica.

Mas foi em 1854, já aos 50 anos,que conheceu o Espiritismo através do amigo Sr.Fortier e no ano seguinte fora levado por Sr.Carlotti a uma reunião mediúnica das “Mesas Girantes” na casa de Sr.Baudin.

A partir daí iniciou sua trajetória como Grande Codificador dos Livros da D.E., adotando o nome de Allan Kardec sugerido por amigos espirituais que esclareceram ter sido o nome de uma de suas encarnações onde ele era um “Druída” (sacerdote com alto grau de sabedoria) no ano de 57 A.C.

Em 1857 editou o L.E. que aborda a parte filosófica da D.E.

Em 1861 editou o L.M. relativo a parte experimental e científica.

Em 1864 editou o E.S.E. onde abrange a parte moral pautada no Evangelho e nas parábolas de Jesus.

Em 1868 editou a Gênese que encontramos os Milagres e as Profecias.

E em 1890, 21 anos após sua morte, sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, juntamente com amigos militantes do Espiritismo compilaram as anotações de Allan Kardec e editaram o livro “Obras Póstumas” completando assim os cinco livros da codificação.

Lembrando que o Espiritismo ou a Doutrina Espírita tem três grandes braços; o Filosófico, o Científico e o Religioso.

E justamente este aspecto religioso, ou seja, a ligação com Deus que Allan Kardec aborda no E.S.E.

Inicialmente este livro recebeu o nome de “Imitação do Evangelho”, certamente por influência da Bíblia Clássica da época medieval.

Mas A.K. recebeu mensagem do “Espírito da Verdade” (...) sugerindo a mudança do nome para E.S.E. mantendo-se, até hoje, intocável editado em diversos idiomas.

Logo na Introdução da Obra do E.S.E. temos a explicação das escrituras (Bíblia):

1ª. parte: Atos da vida de Cristo;

2ª. parte: Os milagres;

3ª. parte: As profecias;

4ª. parte: Dogmas da igreja;

5ª. parte: ENSINO MORAL

(...) como as quatro primeiras partes sempre foram objeto de grandes controvérsias e discussão a última permaneceu inatacável.

E foi justamente aí onde Allan Kardec concentrou seus profundos estudos junto à espiritualidade, pois estabelece ensinamentos universais e imutáveis.

O E.S.E. é a orientação de Jesus, em seu caráter educativo e consolador. É fonte inesgotável de ensinamentos para construção de um mundo melhor.

Ainda na Introdução refere-se a Sócrates e Platão como precursores da D.E. por defenderem a idéia de que “O homem é uma alma encarnada”.

O E.S.E. compõe-se de 28 capítulos, 27 os quais dedicados à explicação das parábolas de Jesus em uma linguagem de fácil compreensão e o último capítulo apresenta uma coletânea de preces espíritas para referência, com temas específicos.

Não há dúvida de que, ao lermos com profundidade o E.S.E. observaremos sua elevada função entre os homens do mundo. Pois leva-nos à reflexão e certamente nos liga ao criador.

Ainda ao final de cada capítulo temos orientação de espíritos evoluídos abrangendo o tema em questão como “Santo Agostinho”, “São Vicente de Paulo”, “São Luis”, “Cáritas” entre outros que, devido ao cunho nobre das mensagens, observamos tratar-se de espíritos bastante elevados induzindo-nos à razão e a suprema vontade de praticarmos o amor e a caridade.

Quando Allan Kardec ergueu a bandeira “Fora da Caridade não há salvação” ele bem sabia que é justamente através de prática da caridade natural, simples e sem interesse que o homem consegue purificar-se e aproximar-se do Criador.

Nos quatro primeiros capítulos A.K. aborda a iniciação das idéias crísticas voltadas ao espiritismo:

1. Não vim destruir a lei (mas dar-lhe cumprimento) – Explicando, portanto que Jesus deu continuidade às idéias de Moisés complementando que é somente através do amor que efetivamente o homem será feliz.

2. Meu reino não é deste mundo – Neste capítulo temos uma explicação lógica e simples de que Jesus abordava à prevalecência do espírito sobre a veste carnal.

3. Há muitas moradas na casa de meu pai – Explicando que a Casa é o Universo e as diferentes moradas são os diversos mundos que circulam no espaço infinito – podemos também interpretar como o estado de cada um feliz ou infeliz. Nosso pensamento, nossa sintonia, abriga diversas “Moradas”.

4. Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo – A.K. explica a diferença entre ressurreição e reencarnação muito confundida, até hoje entre os homens. (...) Este capítulo fortalece e tira dúvidas a respeito da reencarnação à luz do evangelho de cristo.

Temos seguidamente as Bem Aventuranças:

Bem aventurados...

Os aflitos; com a explicação de quais seriam as causas das aflições trazendo-nos muito consolo, pois mostra-nos que tudo é passageiro.

Os pobres de Espírito; as parábolas de Jesus por terem sido traduzidas por diversas vezes receberam inúmeras interpretações quando que o E.S.E. compreende que nesta passagem Jesus refere-se aos humildes e merecedores de seu reino de paz.

Puros de coração;

Mansos e pacíficos;

Misericordiosos.

(...)

A sensatez de A.K. ao abordar as parábolas de Jesus faz com que, quem quer que leia este livro, tenha rápido e fácil entendimento de que o Espiritismo é sim o Grande Consolador esperado entre os homens.

Cap. XI – “Amar ao próximo como a si mesmo” (...)

Cap. XII – “Amai os vossos inimigos” – entendemos que devemos praticar o perdão e compreender que nossos antagonistas são irmãos equivocados em processo evolutivo, assim como nós.

XIII - XIV e XV – Remete-nos à prática da caridade.

- O que é caridade

- Caridade desinteressada

- Caridade para com os familiares

- Caridade material

- Caridade moral

- Caridade com base em palavras efetivas

- Boas ações

- Boas Atitudes

- Caridade para comigo

- O Auto-Perdão.

E quando A.K. aborda O HOMEM DE BEM e o SEDE PERFEITOS – o que seria o homem de bem senão aquele que procura seguir o melhor exemplo que já existe entre nós, o espírito mais evoluído encarnado entre nós que foi Jesus.

(*) Fé

(*) Pedi e obtereis

(*) Buscai e achareis – Ajuda-te e o céu te ajudará (...)

(*) Não por a candeia debaixo do alqueire – reconhecer-se praticante da moralidade deixada por Jesus e exemplificar com atitudes no bem.

Se pratico aquilo que aprendo seja no lar, em meu meio social, vigiando inclusive meus próprios pensamentos que verdadeiramente são os precursores de toda e qualquer ação, seja ela no bem ou no mal eu posso me considerar um bom cristão.

Se acredito e fortaleço minha fé em um futuro feliz, estarei certamente abrindo portas que, até então, mantiveram-se fechadas.

Se eu já consigo olhar meu próximo com caridade, compaixão, se compreendo estarmos praticamente “no mesmo barco”; errando, acertando, caindo e levantando (...) eu certamente estou bem próximo do ideal.

Só me resta aguardar porque o melhor esta por vir logo mais em mundo mais felizes onde a dor, a maldade e as fraquezas humanas não mais existirão.

Muito obrigada por sua atenção.
Paz e Luz a todos!

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