
Interessante nesta história, é que geralmente as pessoas que são vítimas destes obsessores, passado um tempo livre deles, tem que retornar ao local de onde deles se livraram para novamente, repetir o processo de limpeza. Sinal que existe entre a pessoa e o obsessor uma relação bem estreita. E aí vem a pergunta: uma vez livre deste obsessor, porque este volta?
De certo volta, pois a pessoa não sai da sintonia, ou seja, a pessoa se limpa, mas não muda o principal que é suas atitudes e comportamentos para consigo e para com a vida.
Como dizia Einstein, tolice é querer que através da repetição de um mesmo processo, algo diferente ocorra.
Ora, se ao invés da pessoa ficar culpando obsessores por tudo que de ruim lhe acontece, passasse a questionar a si mesmo e mudasse sua maneira de agir, de pensar, de viver, talvez as coisas melhorassem efetivamente em sua vida.
É muito simples colocar a culpa das mazelas de nossa vida em forças malignas. Difícil é nós aceitarmos que somos senhores de nossos destinos e se as coisas não andam bem, assim não andam por culpa nossa e não de forças estranhas.
Não que eu não creia em energias negativas que se elaboram por aí, nem poderia não crer, mas daí a aceitar que as pessoas fiquem a mercê de tais forças e se lamentando da vida e toquem de ir para Igreja, Terreiro, Centros, sinceramente...
Como diz a velha frase: sorte tem quem acredita nela...
Pois eu digo: obsessores são companheiros de quem com eles se sintonizam. O tempo que ficam se preocupando em se limpar de obsessores, deveriam se ocupar em limpar suas consciências e uma vez limpas, poderem dormir toda noite com esta tranqüila, pois nada fizeram durante o dia para temer a Lei do Retorno.
Além do que, ficar falando de obsessores só reforça esta Egrégora nebulosa e rasteira e nada contribui para o bem estar de ninguém.
Daí creio que seja interessante refletirmos e de vez de buscarmos nos livrar de obsessores que estão fora de nós, buscar nos livrarmos dos obsessores que estão dentro de nós, na forma de invejas, rancores, ódios, arrependimentos, mágoas, e outros fantasmas que não fazem bem a alma.
Autor: Fernando Martins
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