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Trabalhadores da Paz

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O que acontece após a morte?

No instante da morte a alma volta a ser Espírito, retornando ao estado espiritual, seu lugar de origem, conservando a sua individualidade e seu perispírito.  Em sua nova situação, a alma vê e ouve ainda outras coisas que escapam à grosseria dos órgãos corporais. Tem, então, sensações e percepções que nos são desconhecidas. Aí conserva a sua individualidade, continua sendo ele mesmo, com seus defeitos e virtudes; continua a ter o envoltório que lhe é próprio, tomado na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação. Tomando-se por base a pluralidade das existências, a individualidade seria a consciência global, sem ponderar o tempo, um acúmulo de experiências morais que são a base da formação do Espírito. Nada leva consigo deste mundo, a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança doce ou amarga, conforme o uso que fez da vida. Leva os valores morais que conquistou.

Uma das maiores provas da individualidade da alma, depois da morte, temos nas comunicações que dela recebemos. Nessas comunicações existem particularidades que nos possibilitam reconhecer o comunicante. Se não fosse assim todas as comunicações que recebemos do mundo invisível seriam iguais, não importando o grau de evolução do Espírito. " Para os espíritas a alma não é mais uma abstração, tem um corpo etéreo que faz dela um ser definido, que o pensamento abarca e concebe; já é muito para fixar as idéias sobre a sua individualidade, suas aptidões e percepções......

A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação; aí os vemos em todos os graus da escala espiritual, em todas as fases da felicidade e da desgraça, assistindo, enfim, a todas as peripécias da vida de além-túmulo. Eis aí por que os espíritas encaram a morte calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra. Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena em melhores condições e aguardam-na com a mesma confiança com que aguardariam o despontar do Sol após uma noite de tempestade. Os motivos dessa confiança decorrem, outrossim, dos fatos testemunhados e da concordância desses fatos com a lógica, com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da Humanidade.  A lembrança dos que nos são caros repousa sobre alguma coisa de real. Não se nos apresentam mais como chamas fugitivas que nada falam ao pensamento, porém sob uma forma concreta. Além disso, em vez de perdidos nas profundezas do Espaço, estão ao redor de nós; o mundo corporal e o mundo espiritual identificam-se em perpétuas relações, assistindo-se mutuamente."
E é uma grande alegria para nós a certeza de que somos imortais e brevemente nos encontraremos em mundos felizes onde a dor e a maldade serão  mera ficção!!!

Iniciação ao Espiritismo - Therezinha Oliveira
Obras Básicas da Codificação - Allan Kardec

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